quarta-feira, 30 de outubro de 2013

"Pause"



Hoje eu estava aqui pensando... há momentos na nossa vida em que tudo se transforma em problemas. Pra todos os lados, todas as direções, todos os afins.

Enfim...

É quando tudo isso atinge o seu limite, ou até passa dele, que eu me sinto com a sensação de "até quando?".
Até quando posso continuar carregando tal situação? Até quando isso vai continuar assim? Até quando vou ficar sem resolver isso? O que mais eu preciso pra aprender???

Cheguei à conclusão de que todas essas situações acontecem não pra que eu aprenda, e sim pra que eu reflita no que estou fazendo e pra onde estou seguindo com a minha vida.

Essa é a hora que eu me dou uma pausa, me desligo de tudo e visito a mim mesma. Me reviro, vou redescobrindo quem sou, programando meus próximos passos... Esse é o momento em que eu me faço companhia.

A gente corre tanto que esquecemos dos nossos próprios sonhos. E assim a vida passa, e a gente nem vê graça nas pequenas coisas que fazem bem ao coração. Se a gente não se der um tempo, quem vai dar? Pense nisso. Mas quando for pensar, aperte o PAUSE! ;)

(musiquinha pra refletir... rs)



Aline Spitzer.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Estranheza


Sempre me disseram que eu lido com algumas coisas com uma certa estranheza. Já cansei de ouvir a frase: 'Nossa, como você é estranha.' Devo me incomodar? Não. As pessoas sempre tendem a achar estranho quem não faz o que é esperado, quem é imprevisível, quem é livre!

Como dizia Carlos Drummond de Andrade: "Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar."

Sou de gêmeos, signo de ar, totalmente mutável. Sim, eu me distraio com tudo ao meu redor e tenho facilidade pra fazer viagens sem sair do lugar. Talvez algumas situações tenham amarrado meus pés no chão pra que eu me agarrasse à realidade. Paixões platônicas, meu bem, são para criancinhas. Repito isso pra mim sempre que quero me convencer. E sempre dá certo.
Tenho a impressão de que eu sou óleo onde todo mundo é água. Não me encaixo e aceito! Faço parte de um mundo particular, onde só entra aquilo que me convém.

Há quem diga que sou fria... eu sofria e ainda sofro. Então, não sou tão gélida assim! Sou estranha porque gosto daquilo que confunde, que é incomum, que tem várias interpretações. Gosto do que fica nas entrelinhas...

E é no meio dessa estranheza toda que eu me encontro, me engano, me arrependo, me evitam... Ninguém quer descobrir o que tem por trás de uma mulher estranha, mas o fato é que ela é a mulher que deve ser descoberta.


Aline Spitzer.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

(re)começo meio (s)e(m) fim



To aqui pra dizer que: não tem fim... Nada! Tudo faz parte de um ciclo. Até mesmo as desilusões, seguidas de recomeço. Mas nem mesmo o próprio recomeço tem seu fim...

Quem nunca disse "Agora é o fim..."?

O fim justifica os medos, de fato!
Mas como pessoas fortes que somos, no nosso ciclo, o próximo passo é começar de novo... REcomeçar.
É tão natural essa nossa capacidade, que no fim (rs) nem percebemos que sempre estamos recomeçando algo, depositando novamente as nossas vontades, desejos, expectativas, sonhos. Sempre buscando chegar no nosso objetivo, sempre arriscando, sempre esperando... Até que o fim chega novamente.

Hoje é o dia em que eu me entrego pra viver e arriscar tudo de novo. Me atirar, me entregar, fazer novas histórias, com novas personagens, cenários diferentes, risos de perder o fôlego e choros que insistem em me fazer soluçar... Água, por favor!

Água que cai dos olhos, água que desce pela garganta! Limpa tudo o que ficou dentro de mim e expulsa tudo que não me faz bem... É assim que tem que ser agora; tudo se fez novo, de novo.

E o fim virou começo. E eu me permito recomeçar.

Aline Spitzer.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Só de passagem...




Já entendi. Sou uma espécie de atalho. Só estou de passagem na vida das pessoas. Sirvo pra ajudar no caminho, mas nunca sou o ponto de chegada. Talvez eu seja uma distração na estrada rumo ao destino, o qual não pertenço.

Interessados em outras! São esses que me buscam, e me encontram, e me usam, e me largam... mastigam minha carne e depois cospem, já que não lhes serve mais. E no fim, só me resta um coração pisoteado e totalmente perdido, que agora só quer se fechar pra qualquer novo sentimento cego.

É como se eu ensinasse amor. Faço peitos vazios se encherem de verdades e olhos foscos voltarem a brilhar... Não é fácil entender essa minha intensidade nas coisas, mas quando compreendem o que digo, compartilham com uma outra pessoa. O amor que eu criei, o amor que eu senti, o meu amor... é entregue à outra pessoa mais simples e de riso mais fácil que o meu. E o pior é que eu até entendo. Sei que cansa lidar com meu ser melancólico e bipolar, que nunca se satisfaz. Isso é chato, sim. Só que tem muito mais que isso dentro de mim. Sou só uma pessoa cansada precisando de um colo pra se desfazer...

Mas enfim... não tem como eu me completar, pois sempre quero que seja meu quem não me pertence. Porque no fundo, todos ja pertencem à alguém, de alguma forma. Ninguém é virgem de alma. Todos carregam amores mal resolvidos por aí. 

São apenas metades vazias que não completam vida nenhuma.

Aline Spitzer.